No âmbito do tema Personal Learning Environments, proponho a leitura do primeiro artigo:
Dabbagh, N., Kitsantas, A. (2012). Personal Learning Environments, social media, and self-regulated learning: A natural formula for connecting formal and informal learning. The Internet and Higher Education, Vol. 15(1), p.3(6). Disponível em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1096751611000467. Acedido a 06 de Dezembro de 2012.
No artigo selecionado, os autores
analisam as potencialidades pedagógicas dos Personal Learning Environments
(PLE) para integrar a aprendizagem formal e informal e promover as competências
necessárias a uma aprendizagem auto-regulada dos alunos no contexto do ensino
superior, através da utilização de ferramentas sociais.
Para consubstanciarem a relação que
estabelecem entre PLEs, ferramentas sociais e aprendizagem auto-regulada, os
autores apresentam vários estudos, que lhes permitem concluir que as
ferramentas sociais são cada vez mais utilizadas na criação de espaços de
aprendizagem formal e informal e que evoluem de uma esfera pessoal para uma
esfera cada vez mais social. No entanto, os autores reconhecem que os alunos
necessitam de desenvolver competências que lhes permitam criar os seus PLEs e,
simultaneamente, gerir o conhecimento e regular a sua própria aprendizagem. Partindo
do modelo conceptual de Zimmerman (2000) da aprendizagem auto-regulada como um
processo cíclico constituído por três fases ("forethought phase", "performance
phase" e "self-reflection phase"), os autores sugerem um
enquadramento pedagógico para que os professores possam ajudar os alunos no
desenvolvimento desse processo.
Apesar de, à data de publicação
do artigo, este enquadramento não ter sido ainda empiricamente testado, na
minha perspetiva, a mais-valia da proposta dos autores reside precisamente no
facto de este enquadramento proposto poder ser aplicado na prática, ajudando
docentes e alunos, num processo extremamente colaborativo, não só a conceber
PLEs como ferramentas pedagógicas verdadeiramente efetivas, mas também a
perspetivar a importância da aprendizagem informal no contexto do ensino
superior.
Olá Paula,
ResponderEliminarA Cláudia também escolheu este artigo, em que já fiz um comentário.
O tema tem muito que se lhe diga e julgo que à medida que o tempo passa e quanto mais nos apropriarmos do espaço virtual e das potencialidades das ferramentas Web 2.0 que vão surgindo, mais se desenvolverão os ambientes pessoais de aprendizagem.
Ao fim duns anos e olhando para ferramentas tão primitivas com que trabalhámos, muito se evoluiu.
Ainda me lembro do meu primeiro processador de texto - Wordperfect, que corria em DOS e a Internet ainda não estava acessível ao comum dos mortais.
Hoje são tantas as ferramentas que o problema é a escolha e o tempo para as explorar.
Essa liberdade de produzir, publicar e partilhar na Web é uma grande conquista. Espero continuar a ampliar o meu PLE, com toda a oferta de recursos online, oportunidades de interação e contributos da minha parte.
Olá Ida,
ResponderEliminarObrigada pela intervenção. Deixei um comentário no blogue da Cláudia, para conseguir aceder ao artigo (através da b-On). Se conseguir ler o artigo, verá que, embora sejam aspetos importantes, o que se debate ultrapassa a mera questão da diversidade ou quantidade de ferramentas que temos à disposição. A dicotomia "formal-informal" e as competências necessárias, bem como a respetiva aquisição e desenvolvimento, são questões prementes nos dias que correm.
Atrevo-me a pedir que regresse, se conseguir então aceder ao artigo :)
Até já,
Paula
Olá Paula :)
ResponderEliminarRespondi-lhe no meu blogue, mas não sei se irá receber a resposta. Já me aconteceu colocar um comentário no blogue de um colega, ele responder, mas eu não ter sido notificada. Provavelmente é assim que funciona. Sinceramente não sei.
Confesso que o que mais me atraiu no artigo foi a revisão de literatura sobre conceitos, e o resumo dos estudos.
As nossas leituras assumem a importância que cada uma de nós dá, ressaltando-se aqui a disparidade de conhecimentos de que somos portadoras.
Até breve,
CG