domingo, 18 de novembro de 2012

Apresentação: Jogos e Mobile Learning em Portugal

Uma das apresentações a que tive o prazer de assistir foi "Jogos e Mobile Learning em Portugal: ficção ou realidade?", da autoria da professora Teresa Cardoso.
 
A autora propôs-se fazer "o ponto da situação sobre tudo o que já se sabe", analisando o estado da arte destes temas a nível nacional, com o intuito de aferir o que é original e relevante. Através de uma meta-análise multimodal, partindo de 28 documentos recolhidos do RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal), foi analisado o panorama nacional na perspetiva de diferentes "olhares": cronológico; local e identitário; tipológico-formal; referencial; conceitual e conceitual em rede. A autora "olhou" ainda para os fins e os contributos dos vários estudos, no sentido de estabelecer novos pontos da situação e poder "olhar futuro".
 
Tratando-se de uma apresentação sobre um estudo exploratório e descritivo, a comunicação baseou-se na apresentação do estudo, na forma como foi conduzido e em algumas conclusões. Gostei muito da originalidade da professora Teresa Cardoso, nomeadamente na perspetiva dos diferentes "olhares" e na forma como guiou a audiência segundo esses olhares. Olhando a pormenores, gostei também dos ícones "Start game" e "Game over" no início e final da apresentação. :)
Gostaria, contudo, que tivesse sido mais explorada a parte das conclusões do estudo. Concluiu-se que "ocorreu um incremento na perceção global dos alunos das competências desenvolvidas e [...] o recurso às tecnologias móveis e georeferenciação foi pertinente para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos". No que diz respeito à questão dos jogos, não me recordo (por favor, corrijam-me se estiver errada) de ter sido referida qualquer conclusão, nomeadamente em relação ao impacto dos jogos na aprendizagem, no geral, e em particular na sua possível influência em termos de motivação e colaboração.
 
Partilho a apresentação, caso alguém não tenha tido ainda oportunidade de ver (o que eu duvido).

3 comentários:

  1. Esta foi uma das apresentações a que também consegui assistir. Para quem assistiu na versão virtual, a imagem estava centrada na conferencista e não na projecção com que acompanhou o seu discurso. Apreciei bastante a forma como o estudo foi relatado e nunca teria chegado ao pensamento da autora se apenas folheasse os ecrãs com que inteligentemente acompanhou as suas ideias.
    Tenho uma certa relutância à disponibilização das apresentações desagregadas do pensamento que lhes deu origem. Estarei antiquada?

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  2. Olá Maria José.
    Se isso é ser antiquada, também eu sou. Daí a sugestão de partilha dos vídeos, para melhor acompanhar os "olhares" dos autores.

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  3. Ora viva, Paula e Maria José

    1.Também sou antiquado;

    2. Para resolver esta questão é necessário vídeos que integrem a imagem da camera com a apresentação do orador (ligar a camera a uma placa gráfica no mesmo PC que tem a apresentação do Orador).

    2. Ter os vídeos (sem integração de placas gráficas) com os slides já é bom, mas para soluções caseiras (não é apelativo);

    Até já,

    Gaspar Amaral

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